Two

Débora narrando

Chegamos rapidinho, meus pais foram na atendente vê tudo a respeito da entrada da Nina, eu e meus irmãos ficamos lá sentados, e como sempre o Henrique e a Alice em uma conversa paralela...

Alice narrando

Minha mãe me acordou no meio da noite desesperada, falando que a gente tinha que ir pro hospital, que a Nina tava internada. Botei a primeira roupa que encontrei, dei uma molhada no rosto pra despertar, peguei minha bolsa e desci encontrando já todos na sala. Fomos correndo pro hospital e rapidinho chegamos. Meus pais foram na atendente vê sobre a internação da Nina e eu fiquei sentada conversando com o Henrique
Henrique: Será que aconteceu algo sério com a Nina?
Alice: Pra ela ta aqui, provavelmente sim
Henrique: A Nina é doida
Alice: E eu não sei? Ela já tinha que ta internada a anos!
Henrique: Mas ela foge
Alice: Foge porque a Deby passa a mão na cabeça dela. Ai agora ela fica com aquela cara de preocupada
Henrique: Verdade, ela é mais errada que a Nina de ta fazendo isso -meus pais voltaram pra onde estávamos, minha mãe tava em prantos
Erico: A Nina teve uma overdose, algum rapaz passou por ela, a viu desacordada na rua e a trouxe pra cá o
Deby: A gente pode entrar pra ver ela?
Janaína: Ainda não, ela ta desacordada
Recepcionista: Com licença, é que o senhor pediu pra lhe apresentar a pessoa que socorreu sua filha, foi ele -apontou pro menino lá
Erico: Boa noite rapaz
XXX: Boa noite
Érico: Eu sou o pai da menina que você socorreu. Essa é minha esposa, Janaina e meus filhos, Alice, Débora e Henrique
XXX: Prazer, Gilmar, mas podem chamar de Gil -nos cumprimentou com apertos de mão
Janaína: Onde você encontrou minha filha?
Gil: Ela tava desacordada numa rua na entrada da favela XXX
Alice: Ãn, grande surpresa, Nina na favela
Débora: Garota, você não cansa não? Ela ta internada e você ai falando mal da menina
Alice: Agora falar verdade é crime? Eu não me impressiono nem um pouco com isso, do jeito que ela tava mais cedo ou mais tarde ia acontecer
Débora: Ta bom, mas dá um descanso pelo menos uma vez na vida vida! Que perseguição
Érico: Vocês duas chega, por favor! -disse áspero
Henrique: Ela tava sozinha?
Gil: Pelo menos quando eu cheguei sim
Janaina: Obrigada por ter ajudado minha filha, não tenho palavras pra te agradecer
Gil: Eu só fiz o que julguei certo
Erico: Mas de qualquer forma obrigada
Gil: Não tem do que agradecer -meus pais conversaram mais um pouco com o menino, sentei com o Henrique e ficamos esperando o médico dar alguma notícia


Débora narrando

Eu já estava ficando nervosa sem nenhuma notícia da Nina, comecei a andar de um lado pro outro até que o menino que socorreu minha irmã parou do meu lado, me dando um susto, acho que Gil é o nome dele.
Gil: vai criar um buraco no chão -sorriu-
Débora: ai que susto -ri- acho que não chega a tanto
Gil: ela vai ficar bem...
Débora: Deus te ouça!
Gil: vocês sabiam que ela...-pausou-usa drogas?
Débora: sim, já internamos. Mas não resolve...-derramei uma lágrima, mas logo limpei- eu a amo, e tento ajudar da melhor forma, mas acho que ajudo do jeito errado. Eu que sei dinheiro pra ela pagar a dívida e comprar mais daquilo.
Gil: eu nem sei o que dizer, mas não fica se culpando não, ela foi porque quis, ninguém obrigou né? -ele colocou as mãos no bolso- vamos ali comer alguma coisa?
Débora: não, obrigada! Vou ficar aqui esperando alguma notícia.
Gil: ela ta desacordada ainda, vamos, rapidinho, você precisa comer alguma coisa.
Débora: ta bom -sorri, peguei minha bolsa e descemos pra praça de alimentação- vou querer um suco de maracujá e um folheado de queijo -pedi pro garçom, o Gil fez o mesmo-
Gil: e ai quantos anos ela tem?
Débora: a Nina? -ele concordou com a cabeça- vinte
Gil: ela é nova poxa -os pedidos chegaram, e o celular dele tocou- oi juninho? -pausou- nossa velho to no hospital aqui, depois te conto tudo - ele esperou mais um pouco, escutando e depois desligou a chamada e guardou o celular. Terminamos de comer, e "brigamos" porque ambos queriam pagar, mas acabamos rachando a conta. Subimos e graças a Deus ela tinha acordado.


Nina narrando

Acordei meia tonta , com dor na cabeça e uma pa de gente na minha volta , quando o bagulho ficou menos embaçado vi que tava tomando soro e que tava no hospital , olhei pro lado e minha mãe ea Déby tavam ali:
Nina: que que ta pegando ? Porque que eu to aqui ?
Débora: você teve uma overdose Nina
Nina: ta de onda né ? Para cara - ela só pode ta me zoando -
Débora: você acha que logo eu brincaria com uma coisa dessa?
Nina: caralho - fechei o olho e pensei no desgosto da minha mãe com essa parada - mãe - ela me olhou - desculpa - ela me abraçou -
janaina: nao tem oque pedir desculpas Carolina , só agradece a Deus pela tua vida filha
Nina: Mãe quem que me achou heim ? - O Henri e a Alice entraram no quarto -
Janaína: um menino , um anjo de menino , se nao fosse por ele voce nem tava aqui Ana Carolina
Henrique: Quem mandou ficar se drogando , quem mandou ?
Nina: Henri cala a boquinha - sorri falso -
Janaína: ele disse que mais tarde voltaria pra te ver filha
Nina: hum - virei o rosto e a porta abriu , olhei pro lado e era um mano bem do gatinho , dos olhos verdes , cabelo beem pretinho e pa -
Janaína: olha quem chegou - levantou - filha , esse foi o anjo que te salvou
XxXx: que isso dona Janaina , anjo nada - sorriu - e voce heim - veio em minha direçao poxa menina me deu um sustao
Nina: pois é , geral me falando isso ai - forcei um sorriso - Valeu por me socorrer , se nao fosse tu mano , eu nao ia ta aqui - baixei a cabeça -
XxXx: nao , se nao fossem as drogas voce nao estaria neem precisando passar por isso - olhei pra ele - voce e tao bonita , poxa pra que estragar tua vida ? Teus pais pelo que eu vi sao loucos por voce , sua irmao , seu irmao ... Pra que voce ta jogando tua vida no lixo ?
Nina: eu uso as parada pra fugir , porque a Alice nao gosta de mim , meu pai tambem nao e o Henri ta indo pelo memo caminho , mai ta de boa , valeu por tudo , pelos conselhos tambem
XxXx: Nao precisa agradecer nao , so toma juizo ai Nina - riu -
Nina: podexa - ri- ai , qual teu nome ?
XxXx; Gilmar , mais pode chamar de Gil
Nina: entao valeu Gil , e quando quiser alguma coisa so passar o fio
Gil: digo o mesmo pra voce - foi saindo - e ah , juizo - piscou e saiu -


Alice narrando
O médico finalmente foi lá falar que já estava liberada a visita pra Nina, e meus pais, acompanhados da Debs foram pro quarto e eu fiquei lá com o Henrique. Depois de um tempo eles saíram e a Debs foi em casa pegar sei la oque
Janaina: Filha, você não vai ver a Nina não?
Alice: Precisa mãe?
Janaina: Ela é sua irmã
Alice: Ta mãe, e dai. Minha presença lá não vai fazer nenhuma diferença.Pra ser sincera, sei nem o que to fazendo aqui
Janaina: Alice, não fala desse jeito. Sua irmã precisa da família por perto, do apoio da gente
Alice: Ta bom mãe, vou lá dentro pagar de boa irmã.
Janaina: Obrigada
Alice: Vamos comigo Henri?
Henrique: Bora lá -entramos pra onde ficavam os quartos e entrei no quarto da Nina
Henrique: E ai Nina?
Nina: eai - deram um toque -
Alice: Oi Nina -dei um sorrisinho
Nina: Nossa , tu por aqui Alice ? - me olhou - pensei que ia ta felizona porque eu quase morri
Alice: Por mim eu já tinha ido pra casa, mas a mãe me obrigou a vir te ver
Nina: nao precisava nao , ce é quem mais torce pra eu morrer , que fizesse igual o pai que nem veio me ver
Alice: Realmente eu não tinha que ter entrado. É sempre a mesma história, você vai continuar se drogando. Por isso não ligo.
Nina: Cara eu quase morri e oque tu sabe fazer é falar merda - encheu o olho d'agua e virou a cara -
Alice: Vê se quase morrendo você aprende e para de usar drogas. E eu não to falando merda não, to falando a verdade, você é viciada
Nina: SAI DAQUI MANO , SAI - gritei -
Janaína: Alice por favor para - o doutor entrou no quarto -
Alice: O que eu falei demais agora mãe? Vocês passam muito a mão na cabeça da Nina, já to de saco cheio!
Doutor: Boa Noite - demos Boa Noite e ele foi em direçao a Nina - e voce heim mocinha ? - ela ficou com aquela marra de sempre - Ana Carolina voce tem noção que quase morreu ?
Alice: Não deve ter não, pra ela deve ta tudo bem
Janaina: Agora chega Alice, pelo amor de Deus!
Nina: to ligada sim doutor , por isso que eu decidi que quero ser internada , agora eu vi que to viciada nessa Porra de cocaina
Doutor: isso e otimo Ana Carolina , realmente otimo ... Ate porque sua saude esta fragil agora , voce tem que se tratar
Alice: Ah, até que enfim tomou jeito!
Henrique: Alice cala a boca - virou pra mim oque me surpreendeu- tu nao ve que falando essas parada tu só piora tudo ?
Alice: O que é agora Rique, resolveu ficar do lado dela agora?
Henrique: nao tem lado Alice, aqui é familia e agora a minha irmã ta doente , com problemas serios com droga , e se ficar julgando so piora tudo
Alice: Ai ta bom Henrique! Eu vou me calar porque pelo visto hoje todo mundo deu pra ficar julgando o que eu falo!
Janaina: Alice , voce so ta atrapalhando julgando a sua irmã - do nada a Nina caiu no choro -
Alice: Ai pronto, agora a outra vem de drama.
Doutor: Sua irmã precisa de você, não é assim que você ajuda
Alice: Ah, então eu tenho que passar a mão na cabeça dela como a Debs passa?
Doutor: Também não, você tem que apoia-la, a ajudar a encontrar jeitos de sair dessa.
Alice: Ela foi internada e não conseguiu sair dessa, você acha que o meu apoio vai adiantar de alguma coisa?
Doutor: O seu julgamento também não ajuda em nada
Nina: CHEGA , CHEGA - começou a arrancar o soro e os aparelhos que estavam ligados a ela -
Henrique: Nina olha pra mim - disse contendo ela - calma , calma - disse chorando tambem e abraçou ela -
Nina: ninguem gosta de mim nessa porra Henrique , e melhor que eu morra logo - ela ainda chorava - Alice: Eu vou sair daqui porque não aguento esse drama todo
Janaina: Eu só queria entender porque você e o seu pai são tão frios assim com a Nina!
Alice: Porque ela não merece nosso afeto, simples assim
Janaina: Vocês dois são uns monstros, como podem!
Henrique: calma Carol, calma - ela chorava e se debatia igual uma louca -
Doutor: vou chamar a enfermeira pra dar sedativo pra ela - saiu rapido e o meu pai entrou no quarto -
Erico: O que ta acontecendo aqui?
Alice: A Nina decidiu que vai se matar
Henrique:CHEGA ALICE , ELA É DOENTE , ELA TA DOENTE - me espantei com a reaçao do Henri - ela ta tendo um ataque pai , ela nao pode se agitar se nao pode da outra overdose nela - disse aos prantos -
Janaina: Filha calma, pelo amor de Deus -disse fazendo carinho na Nina tenta acalmá-la.
Érico: Isso é por conta das drogas dela, se ela não tivesse começado com isso, nada disso estaria acontecendo!
Nina: TA VENDO NEM MEU PAI LIGA PRA MIM , ME LARGA HENRI - ela gritava , se debatia e minha mãe e o Henri tentando acalma-la enquanto o doutor nao voltava -
Henrique: Pelo amor de Deus, saíam daqui!
Débora: O que ta acontecendo aqui gente? entrou no quarto- Nina, o que houve? -disse assim que viu o estado da Nina e também foi acalma-la -
Janaina: Alice - disse chorando -
Nina: solta - ela disse quase sem forças e arrancou um fio que estava ligado a veia dela , oque fez sair sangue -
Doutor: Meu Deus arrebentou a veia - entraram as pressas e a Nina começou se debater na cama , o doutor pediu pra todos sairem do quarto -
Henrique: SE EU PERDER A NINA EU NUNCA MAIS OLHO NA CARA DE VOCES DOIS - saiu dali em desespero , oque me cortou o coraçao , saimos tods e eu fiquei sentada perto do meu pai, e o Henri, minha mãe e a Deby ficaram o outro lado, chorando pela Nina. Eles nem olhar pra nossa cara olhavam


Nina narrando
Depois que o "Gil" saiu dali a Alice entrou e começou a falar merda , oque me deixou puta fiquei fora de mim e so lembro de quando acordei toda cheia de coisa , com o braço enfaixado e o caralho olhei pro lado e a Alice quem tava ali:
Nina: que tu ta fazendo aqui ? Cade a mãe ? - disse quase sem força -
Alice: Ela foi fazer um lanche, ta muito tarde e ela, nem a Deby e nem o Henri comeram nada
Nina: Porque que meu braço.ta assim ? Porque que ta doendo ?
Alice: Você teve um ataque e arrancou todos os soros, dai o médico teve que te sedar.
Nina: Nossa mano - botei uma mão na cabeça - só faço merda irmão
Alice: Você teve um ataque, não fez por querer
Nina: Melhor vai ser eu ir pra clinica memo , nao da mais trabalho pra ninguem - eu ainda tava meia sem força e cansada -
Alice: Eu sempre achei melhor, lá você vai conseguir sair dessa. E você não dá trabalho pra ninguém -quando ela disse isso fiquei surpresa
Nina: nossa , voce falando isso - olhei pra ela - quem sempre falava que eu era um estorvo na vida de voces agora ta falando contrario ?
Alice: Você não é um estorvo, eu fui grossa demais com você
Nina: É pode ate ser , mais tu tinha "razão" em algumas parada
Alice: Que tipo de paradas?
Nina: que eu to viciada , que eu tinha que ta internada
Alice: Ainda bem que você percebeu isso
Nina: é - ficamo num silencio monstro que eu odeio -
Alice: Bom, só vim ver se você tava bem, porque a mãe pediu. Já to indo
Nina: aham , valeu Alice - sorri de lado -
Alice: De nada -sorri e sai do quarto

Débora narrando

Depois desse barraco todo e de ter chorado horrores, decidi ir pra casa tomar um banho, avisei meu pai onde iria, pedi um taxi, já que o carro era o meu papis, e logo fui pra casa. Cheguei, joguei minhas coisas em cima da cama, desci pra pegar um copo de água e meu celular começou a tocar.
Débora: alô?
Nadine: oi minha filha, sou eu Nadine -riu-
Débora: oi dona Nadine, tudo bem? Nadine: tudo sim minha filha, graças a Deus e você?
Débora: to indo -ri- mas e ai?
Nadine: então minha filha, queria vê se tem como a nossa reuniãozinha ser aqui em casa na segunda
Débora: claro, o melhor lugar pra você -rimos- que horas?
Nadine: as nove, aproveita e toma café comigo, pode?
Débora: se não for incomodo -ela riu- me passa o endereço por sms ou whatsapp
Nadine: não é incomodo nenhum, pode deixar vou mandar por whatsapp, mais fácil -rimos-
Débora: então ta bom -ri- até segunda então
Nadine: até meu bem, fica com Deus
Débora: amém, a senhora também!
Desliguei a chamada, subi, coloquei meu celular pra carregar, fui pro banheiro, tomei um banho quente e super demorado, peguei uma calça jeans preta, uma blusa de lã branca, calcei um vans cinza, coloquei um colarzinho pequeno, sequei e penteei meu cabelo deixando solto, me perfumei. Desci, coloquei uma lasanha pra esquentar no micro ondas, liguei a tv, quando apitou, tirei, coloquei em um prato, peguei uma latinha de guaraná na geladeira e fui pra sala. Comi tudinho, lavei e joguei tudo fora, subi peguei meu celular, minha bolsa e sai com meu carro rumo ao hospital.
Cheguei e meus pais não estavam lá, só a Alice q estava sentada, nem dei confiança e já fui entrando no quatro da Ninoca.
Débora: a mais linda chegou -ri e sentei do lado dela-
Nina:Mentira , a mais top ja tava aqui fia - ela ainda tava meia fraquinha e confesso que com a aparencia nada boa :/ -
Débora: cade? -ri e brinquei olhando pros lados-
Nina: vai se lascar vai - riu - ai sabe quem tava aqui quando eu acordei?
Débora: já até sei, Alice -ri- ela estava sentada lá fora, não fiz questão nem dar oi
Nina: ela mema , fiquei meia doida , primeira cara que eu vejo quando acordo , a dela
Débora: af, deu muita vontade de espancar ela, juro! O que ela falou com você?
Nina: falo que eu nao do trabalho , q ela foi grossa comigo , que eu nao sou estorvo na vida de ninguem ... Coisas do tipo
Debora: agora ela quer dar uma de boa moça? Que ótimo, fica com ela pra você -fingi ficar com ciúmes e ela riu-
Nina: Para de onda , nao te troco nao - ri -
Débora: sei não hein? -rimos- mas te contar, segunda vou vê um trabalho ai e parece que vai ser grande
Nina: po , que daora Debs , tomara que de tudo certo entao
Débora: tomara mesmo, mas me conta daquele gatinho que te achou hein?
Nina: contar oque ? Ele nem veio mais aqui
Débora: ah, eu acho que vem, ele ficou super preocupadinho com você
Nina: ficou foi ? Po que daora pra ele Debora: ridícula -rimos- mas serio, juro de dedinho
Nina: ta po , tu qer quer eu faça oque ? - riu -
Débora: chata, tomara que fique encalhada -gargalhei-
Nina: meu corpo e blindado , tua praga num pega - rimos -
Débora: pega sim querida, eu tendo filhos e você lá chupando dedo -ri-
Nina: nao quero filho memo , Deus me livre
Débora: fica falando isso mesmo, paga língua depois hein?
Nina; imagina eu com filho ? Sei cuidar nem de mim mema
Débora: mas até lá você amadurece, eu já to pronta pra namorar, mas não encontro ninguém -rimos- poxa vida
Nina: ah tem louco pra tudo , tu vai encontra um troxa pra chama de teu - ela riu -
Débora: sou a mais normal da família meu bem -ri- nem vem
Nina: aham , e eu nunca usei droga
Débora: você é ridícula guria, ridícula -dei um tapa leve na perna dela-
Nina: para po , to toda doida e tu me batendo
Débora: mereceu, idiota -alguém bateu na porta- entra -falei mais alto- Gil: atrapalho? -disse sorrindo e entrando no quarto-

Nina narrando

Depois que a Alice saiu de la , fiquei pensando nas burrada que ja tinha feito e logo a Debs chegou , conversei com ela e alguem bateu na porta , a Debs mandou entrar, era o mlk gatinho que tinha me salvado: Gil; atrapalho ? - disse sorrindo e entrando no quarto , eu olhei pra Deby assustada -
Débora: quase nada, só uma discussão básica de irmãs -rimos- entra ai
Gil: ah , normal - sorriu - e ai Nina , que isso ai nos teus braços ? - disse assustado -
Nina: ah , umas parada ai que rolaram ontem
Débora: gente, preciso ir resolver algumas coisas, depois volto Ninoca -eu a fuzilei com os olhos e ela riu -
Nina: Débora - olhei seria pra ela - eu nao posso ficar sozinha esqueceu ?
Gil: sem problema po , eu fico aqui ate alguem voltar - nossa , que prestativo '-'
Débora: tenho que fazer uns desenhos pra segunda Nina, ai o Gil, vai cuidar de você né não? -ela riu-
Gil: claro que eu cuido dela po , to aqui pra isso - riu e olhou pra Deby , senti maldade -
Nina: tu me paga - mexi os labios , ela riu e saiu -
Gil: e tao ruim assim ficar aqui comigo ?
Nina: nao po , ate que te achei maneirinho - ele riu -
Gil: ah , maneirinho ? Po , valeu - rimos -
Nina: ah , tu me salvou , se quiser eu te idolatro -ri-
Gil:nao precisa de tanto nao - rimos - mais ai , me conta oque que houve pra tu ficar com o braço assim ?
Nina: ah , na verdade nem eu sei , quem sabe e minha familia , eu acordei e ja tava assim
Gil: eita foda heim - silencio , ate que alguem bateu na porta , mandei entrar e era o Henrique -

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